terça-feira, 6 de maio de 2008

Terça..

Amor Eterno!!


Bom dia a todos...


Há tempos não escrevo. Uma semana sem o menor poder de criar uma simples narrativa, definitivamente, é algo caótico. Muitos poderiam ser os motivos alegados, mas o único realmente cabível é a falta de criatividade.

Voltar ao trabalho foi bem mais simples do que imaginei, apesar de haver algumas pendências geradas pela incompetência - no sentido da "falta de poder" para agir - do badeco, tudo está entrando novamente nos eixos.
Em uma semana deveria haver muito o que relatar, afinal, são 7 dias, 168 horas, 10.080 minutos, 604.800 segundos. No entanto, remexendo no campo vasto da memória de curto prazo, não consigo lembrar de nada que seja significativamente relevante. De fato, a coisa mais legal que rolou nesses últimos dias foi um friozinho bacana que se instalou na cidade. Pôxa... há cerca de 6 dias a temperatura está amena em plena selva amazônica. Dias amenos, noites agradabilíssimas... tudo oscilando em torno de 17 a 24°C. MARAVILHA!!!!

Fim de semana regado a vinho e cerveja. Encontro com meu irmão e cunhada... encontro com meus maiores amigos... um fim de semana de relativa paz. Relativa sim, mas isso não vem ao caso. Mas num balçanço geral, um fim de semana de nota 8,5. Não foi ruim, mas já tive melhores.

Bem... vamos às reflexões!

Ultimamente, tenho visto alguns de meus amigos e parentes discutindo a paternidade. Dois grandes amigos e uma cunhada estão "ligeiramente grávidos". Um fato que me leva realmente a pensar cada vez mais sobre o assunto.

Ligeiramente Grávidos...


Quer queira, quer não, uma das funções de todo ser humano, é a perpetuação da espécie. Querendo ou não, em algum momento de nossas vidas, hemos de pensar a respeito e desejar que nosso material genético seja disseminado no mundo. Como dizem por aí: "temos que escrever um livro, plantar uma árvore e ter um filho".

É claro que nem todos partilham do mesmo desejo e sequer consideram a paternidade como opção... como um objetivo. Particularmente, hoje em dia, pertenço a esta turma. Não que não deseje ter um filho... mas confesso que a vontade de tal feito já foi muito maior. O que realmente não me impede de continuar pensando.

Aliás... já notaram que o ato de pensar é o que mais impede alguém de ter filhos? Afinal de contas, pensar em ter filhos num mundo maluco como o de hoje já é um excelente motivo para "repensarmos" em cada detalhe. Sem falar nas condições materiais para se criar uma criança, pois fazê-la é muito fácil... manter, criar, educar... isso sim dá trabalho!

Não basta fazer... tem que educar!!!


Todos planejamos ter nossos filhos depois de ter uma vida financeiramente confortável... equilibrada. Morar numa boa casa, poder pagar plano de saúde, remédios, fraldas descartáveis, babá, etc, etc, etc. Mas com o mercado de trabalho cada vez mais conturbado, quanto tempo até termos essas condições? Dessa forma, vamos acabar gerando netos ao invés de filhos.

E o que dizer sobre o aspecto pessoal? Estamos preparados - e dispostos - para abrir mão de nossas independências para cuidar de um filho? Não sair mais com os amigos... não poder estar todo fim de semana na rua... não poder viajar para qualquer lugar... ver toda sua vida girando em torno de um ser que sequer consegue falar. Sabemos que se o pai quiser ir na rua, a mãe vai dizer que ele vive largando ela em casa sozinha com a criança... que ele não ajuda... que isso e aquilo outro. Se é a mãe que quer sair, o pai vai dizer que ela é uma mãe desnaturada... que não cria o filho direito... que ela é quem tem a obrigação de dar comida, limpar, dar banho, colocar pra dormir, etc, etc, etc. É assim e sempre vai ser assim. Posso estar parecendo um tanto quanto egoísta, frio, calculista... mas digam-me... estou falando alguma mentira!?!?! Isto também é algo em que pensamos quando o assunto é paternidade.

Como disse no início da conversa, pensar é o ato que impede que tenhamos filhos. Mas, como tudo na vida tem dois lados, penso que a paternidade está mais ligada ao altruísmo que a questões financeiras, caso contrário não existiria tanta gente no mundo. Por me considerar um poquinho inteligente e instruído, sempre tive a concepção de que "botar um filho no mundo" não basta... há de se dar à criança uma boa educação, orientação, carinho, amor, atenção... dedicação exclusiva! Afinal, diferentemente dos outros animais, somos pais e não meros reprodutores. Nossos filhos não nascem em "ninhadas" e não sabem se defender logo que nascem. Temos que ter muito cuidado quando "engravidamos", uma vez que nossas vidas serão afetadas de um modo ímpar e eterno.


Não é assim que tratamos nossos filhos...
Amor e carinho são fundamentais!!

Pensar nos impede de ter filhos, mas não pensar a respeito antes de tê-los é uma coisa completamente imbecil, estúpida e egoísta de ser feita. Paradoxo? Contraditório? Com certeza... mas é só mais um mal necessário entre tantos outros que temos de encarar ao longo de nossas vidas.
Parabéns a todos aqueles que - planejando ou não - estão esperando seus filhos e parabéns redobrados àqueles que, com muita luta, conseguem dar uma boa educação aos pequenos.

Que venha a nova geração...


Boa terça-feira pra todos.

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